3 de set. de 2009

ELEVAÇÃO DO AMAZONAS À CATEGORIA DE PROVÍNCIA


No dia 5 de setembro comemora-se a elevação do Amazonas à Categoria de Província, um episódio resultante de longa luta em defesa de nossa autonomia política, pois éramos subordinados ao Pará e nos tornamos independentes nesse dia no ano de 1850. A história geológica da Amazônia tem seus primórdios geológicos situados há cerca de 4 bilhões de anos, mas os primeiros humanos só chegaram por aqui entre 11 e 13 mil anos atrás, segundo revelam vestígios antropológicos.A história melhor documentada começa com a chegada da missão portuguesa comandada por Francisco da Mota Falcão que, em 1699, aportou o Lugar da Barra e aqui construiu a Fortaleza de São José do Rio Negro, cujo local está marcado por uma placa colocada pelo governador Arthur Reis no antigo prédio do Tesouro do Estado, na região do porto de Manaus. Novos passos. Em torno desse forte foram se aglomerando as tribos barés, banibas e passes, mas a convivência pacífica não se estendeu aos caboriocenas, caraíbas e manaús (manaós) que não aceitaram a presença do homem branco e com eles travaram duras batalhas. A animosidade só diminuiu com a chegada do sargento Guilherme Valente um personagem misto de realidade e fantasia que melhorou a convivência e ainda casou com a índia Marari, dando início à miscigenação que deu origem à figura do caboclo, tipo especial da etnia amazônica.Essa paz relativa (lembrar Ajuricaba) permitiu o aumento do número de famílias ao redor do forte, formando o primeiro povoado do Lugar da Barra do Rio Negro, logo denominado de Vila da Barra, primórdio da cidade de Manaus.A ausência de ouro e pedras preciosas levou Portugal a abandonar a região durante muitos anos até que, sob o risco da invasão espanhola pelo oeste e norte, o reino português enviou missões compostas por militares e religiosos, para fixar o domínio territorial e cristianizar os silvícolas. Uma dessas missões formada por carmelitas fundou, no médio rio Negro, em 1728, a missão Mariuá para ser base operacional da comissão demarcadora dos limites do Tratado de Madrid.A CapitaniaAlguns anos depois, em 1755, D. José I criou a Capitania de São José do Rio Negro, raiz do Estado do Amazonas, cuja sede foi instalada por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, na missão de Mariuá (nome indígena), que ele elevou à categoria de Vila mudando o nome para Barcelos (nome luzitano). Em 1791 o governador Lobo d’Almada transferiu a sede do governo para o Lugar da Barra, mas em 1799, reinstalou a Capitania em Barcelos cumprindo determinações de uma Carta Régia de 1788. A morte de Lobo d’Almada resultou na formação de uma Junta Provisória que fez a transferência definitiva da sede da Capitania para o Lugar da Barra em 29 de março de 1808.A Província e o EstadoO responsável pelo primeiro surto econômico foi Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão do Marquês de Pombal, que começou a explotação de espécies biológicas no ciclo conhecido como das especiarias e drogas do sertão, que durou até o final do século 19 quando começou o áureo período da borracha.E foi essa economia alicerçada nos produtos naturais (além da pressão política) que levou D. Pedro II a reconhecer a importância da região e elevar a Capitania à categoria de Província em 5 de setembro de 1850, nomeando, em 1851, João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha como primeiro governador.Naquele ano a população do Lugar da Barra foi estimada em 45.000 habitantes, 7,5 vezes maior do que em 1850, ano em que foi criada a Província do Amazonas, cuja capital foi definida como Manaus, em 1856, por decisão da Assembléia Legislativa Provincial. Em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República, a Província do Amazonas passou à condição de Estado conservando Manaus como sua capital.Resolvi resumir (muito) nossa história para contrapor as bobagens ditas por autoridades civis, militares, professores e alunos entrevistados pela mídia durante as comemorações do último dia 5 de setembro.

18 de jan. de 2008

Antes de eu abrir um Cyber Café, estava eu acessando a internet no meu cybercafé preferido (uma franquia, sinônimo de controle de qualidade e atestado de maturidade), e do meu lado, um rapaz acessava com a maior naturalidade, os sites mais medonhos que você puder imaginar. De pedofilia a necrofilia, ví coisas de chocar até mesmo aquele anjo que se rebelou do paraíso. Saí tão indignado com a situaçào, que mandei um email para a administração do cyber, pedindo providências; em tempo: não sou evangélico nem careta, mas acredito que a educação moderna não tem conduzido a resultados positivos (os pais daquela jovem que arquitetou a morte dos pais para receber herança não me deixam mentir…).

Dias depois prcurando um Cybercafé, entrei num que nunca havia entrado antes. Desta vez fiquei feliz de ver que haviam cabines reservadas para acesso a maiores de 18 anos, a civlização chegou neste estabelecimento, pensei eu; mas como alegria de pobre dura igual a torcida da última copa, o Windows estava bloqueado, o acesso aos programas estava resumido e confinado numa barra lateral e para culminar, o micro travou e meus créditos foram pro espaço. O recepcionista, pessoa fechada e com cara de nerd colocou unilateralmente que “quando o tempo comprado acaba o micro SE DESLIGA SOZINHO POR SI SÓ” (sic). Não preciso nem dizer que nunca mais coloquei os pés ali, e me sinto tentado a contar para Deus e o mundo o endereço desse estabelecimento, que para o bem de nós civilizados, deve repensar suas politicas internas.
Acredito que quando um estabelecimento age desta forma está pensando mais no próprio umbigo do que no sorriso dos clientes. Não estou pregando que “o cliente tem sempre razão” mas vale relembrar aqui o conceito ergonômico (tecnológico?) de projeto (ou serviço) focado na tecnologia ou focado no usuário. Restringir o uso do computador a navegação na internet é restringir o conforto do usuário no uso do serviço. Isso é mais ou menos como abrir as portas do cinema e manter trancadas as portas do banheiro, desligar os bebedouros e proibir venda de pipoca, balas e refrigerantes a crianças. O cliente vai preferir assistir um DVD do que entrar num cinema desses. Isso vale para um serviço de acesso a internet.

Por isso resolvir abrir a Caravela Cyber Café, humilde mas faço de tudo e mais um pouco para o cliente se sentir a vontade e fazer o que quiser com o computador dentro da educação de um cidadão normal. Até porque a denominação Cyber+Café já pressupõe tecnologia com algum tipo de satisfação. Qualidade no serviço e bebida, com opção de escolher ou não o açúcar, embora falte um cafezinho ne. rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs.

5 de dez. de 2007

SENSACIONAL


Sensacional o que há de mais modernos em termos de Internet, e Fashion, aconchegante e do povo.